terça-feira, 10 de agosto de 2021

PASSEIOS Á CHUVA - assunto para resolver

 ...saio do serviço e dou com uma chuva miudinha ,Apesar do Christos Luscos ser perto do meu local de trabalho, não me apeteceu apanhar o chuvisco que caia. A maioria das pessoas até circulava contente saboreando o fresco que ela trazia  que acalmava o pó, que se levantava com o tráfego automóvel. Entrei no carro ,fui obrigado a fazer o percurso até ao cruzamento biblioteca/BNU e  voltar para trás, para estacionar frente ao christos.  quando  a pé bastava atravessar a avenida central, Gen Bettencourt, mais una metros e pronto..
Não havia qualquer dificuldade de lugar, estacionei. subi  ao escritório para falar com um grande amigo ,o sr. Cunha, Sempre sorridente e bem disposto atendeu-me, como só ele sabia, com toda a disponibilidade e amabilidade. Também com aquele sorriso encantador, que uma senhora bonita sabe ter, a Violante correspondia com toda a simpatia que sempre teve. Com pessoas como estas,  dava gosto tratar fosse do que fosse, pois saia-se sempre bem disposto. Tratei de tudo o que tinha a tratar com um tá-tá saí.
Ao me dirigir para o carro,  naquela cidade quem é que não se conhecia , cumprimentei o Ferreira da Silva dos Seguros que não deixou de contar uma anedota. o "pintex* alcunha  de quem nunca soube o verdadeiro nome e dei de frente com um amigalhaço que me pareceu ter saído da papelaria Lopes. O Manuel Ventura, o teacher, mas que optou por ser banker. Estar com ele era remédio santo para quem tivesse alguma indisposição., passava-lhe logo pois o seu ar feliz e alegre transmitia-se com naturalidade . Com ele possível sem qualquer esforço adquirir a serenidade.
Depois dum bate papo rápido, lembrei-me  que  deveria de passar pelo Casimiro Martins, ver as novidades, pois estava a precisar  de comprar uns sapatos. Vi  mas não havia par que me agradasse. Quem encontro com um ar de desportista o Mário Batalha. Subimos ao Carlettis e tomamos um  copo com aperitivo para abrir o apetite para o jantar.
Fiz jus a não demorar muito tempo ,a família esperava-me. Regressei pelo caminho por onde viera, passei frente aos cinemas e la estava a explanada do Dominó. completamente cheia. Muitos eu não conhecia, uns seriam militares outros novos residentes que Cabora Bassa chamou. A cidade estava em franco crescimento e a população aumentara .
Adivinhava-se um futuro brilhante para aquela vetusta cidade de Tete que tem a seus pés um dos maiores rios do mundo. Capital do território mais interior de Moçambique é rico em solo e sub-solo. Território que é caracterizado pelos vários microclimas que podem convertê-lo no celeiro do país . Se assim acontecesse toda a sua população viveria muito melhor  e o desenvolvimento chegaria carregado de benefícios para toda a gente.    

anos 70


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