Mal cheirou á construção da barragem de Cahora Bassa, os
donos das instituições bancárias, grandes
gorilas do dinheiro começaram a bater calcanhar .
Não foi preciso atravessar o rio de batelão muitas vezes, porque a ponte ainda só estava no papel, para se instalarem em Tete.
Não foi preciso atravessar o rio de batelão muitas vezes, porque a ponte ainda só estava no papel, para se instalarem em Tete.
Até aos últimos anos da década de 60, o BNU era rei e senhor,
apenas os correios lhe faziam algumas
cocegas com a“ caderneta” de poupança.
Ficou lá sozinho na zona norte .Zona mais antiga da cidade que era o eixo sul/norte entre os dois fortes –São Tiago e D.Luiz
Ficou lá sozinho na zona norte .Zona mais antiga da cidade que era o eixo sul/norte entre os dois fortes –São Tiago e D.Luiz
Toda a banca privada , assentou praça mais a centro. Na rua que ligava a
circunvalação ao rio. Então chamada de Antonio Eanes(nova Julius Nierere) ou na
proximidade .
Descendo a rua, o primeiro a aparecer era o Standard Totta. Uma agencia pequena , simpática, com algumas excepções. No rés do chão era o atendimento geral e na sobreloja a gerência.
Três ou quatro épocas de chuva chegaram para dar lugar á pastelaria Caravela, famosa pelos pasteis de nata .Escolheu o cruzamento , onde a casa do juiz, cocoana no lugar, viu nascer a Univendas e toda a urbanização vizinha.
Na esquina oposta conservador Pinto e Sotto Mayor, agarrado a velha tradição de banco metropolitano, nunca acrescentou ao seu símbolo a palavra Moçambique.
Descendo a rua, o primeiro a aparecer era o Standard Totta. Uma agencia pequena , simpática, com algumas excepções. No rés do chão era o atendimento geral e na sobreloja a gerência.
Três ou quatro épocas de chuva chegaram para dar lugar á pastelaria Caravela, famosa pelos pasteis de nata .Escolheu o cruzamento , onde a casa do juiz, cocoana no lugar, viu nascer a Univendas e toda a urbanização vizinha.
Na esquina oposta conservador Pinto e Sotto Mayor, agarrado a velha tradição de banco metropolitano, nunca acrescentou ao seu símbolo a palavra Moçambique.
Passado esse cruzamento nevrálgico, do lado direito, colado á Sotete, muito arrumadinho ficava o Montepio de Moçambique Era o mais mitimba. A sua área de negócio apelaria a que tivesse vindo mais cedo, ainda chegou a tempo de fazer moça no mercado da concorrência.
Um pouco mais e Hotel Zambeze lugar de reunião dos boca negras, “dos” rubrica milandos, que quando não tinham nada para dizer inventavam. O diário falado era ali publicado.
No res do chão do hotel o filho fugitivo dos correios-- o Instituto de Crédito de Moçambique, hospedou-se, deixou de fazer cócegas ao BNU porque os outros já o arranhavam
o
Do lado direito , na avenida principal, entre o bomba da Zambézia e o Megaza ,abriu porta o BCCI. Comecei por descer a rua para guardar este para último.
Se entre todos os empregados bancários havia muita gente simpática, este reuniu a simpatia num grupo.
Insatisfeito com o lugar, velho e solitário, o BNU largou as
sapatilhas esfoladas enfiou um ténis de marca
e procurou a companhias dos outros. Como estatal e emissor, não teve
falta de “cobir” , construiu casa
própria apalaçada, mesmo no cruzamento, ocupou
área e em torre para que pudesse vigiar os outros.
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